Encontro-me aqui, sentada numa cadeira um tanto confortável, pensando nas possibilidades e probabilidades de direções para minha vida. Sim, eu quero zerar. Brincar de nascer de novo e viver tudo o que é certo a viver. As coisas se confundiram ultimamente. Parece que eu tive que encontrar algumas coisas para me perder de todas as outras. Mas isso não faz sentido e não importa.
Bateram a minha porta ontem à tarde, eu respondi para que entrassem, mas, ninguém entrou. Bateram de novo e eu, com preguiça de levantar do sofá, respondi novamente. Mas a pessoa não entrou. Fiquei imaginando se a pessoa era surda, se ela era tímida, ou até mesmo se ela não queria entrar de verdade. Mas se você bate à porta de alguém, quer dizer que você tem esperança em encontrar alguém do outro lado. Enfim, eu não levantei para atender e a pessoa também não entrou. Quando me dei conta, eu já estava pensando em muitas paranóias que podiam estar se passando do outro lado da porta, mas nem dei-me ao luxo de saber o que a pessoa queria. Depois quando fui deitar, confesso que fiquei com peso na consciência. Vai saber se a pessoa não precisava de uma ajuda importante, não é mesmo?! Existem todas essas possibilidades e probabilidades.
Até que começei a pensar nas direções da minha vida. Em qual porta estou batendo? Quem eu estou procurando? Como eu quero que recebam-me do outro lado?
Minha consciência pesou mais ainda, mas continuei a tentar descobrir para onde eu precisava ir. Tentei achar um mapa em minha mente que indicasse o lugar exato. Mas então, parei pra pensar mais uma vez: Pra quê um mapa se eu não tenho um Norte para seguir?
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