Saturday, September 25, 2010

Aquele papo de vó.

Se você tem vó, ou já teve acho que vai entender o que eu estou falando. 
Faz cerca de 1 mês que não vejo minha vó (mãe da minha mãe), e então eu decidi que quero falar sobre a nossa última saída juntas.
Foi mais ou menos assim... Numa sexta-feira eu dormi tão cedo que me estranhei, por sinal ela já estava em casa, uma das melhores avós do mundo. E como de costume dormimos na cama dos meus pais por que eles estavam viajando. Minha vó sempre vem para minha casa quando meus pais viajam, assim, ela cuida dos netos. 
Acordamos cedo num sábado ensolarado. Eu já fui dando bom dia com aquela cara de quem dormiu muito bem  e, ela linda como sempre veio dando bom dia e já quase colocando a xícara de café na minha boca. Tomamos café juntas enquanto conversávamos e meus irmãos ainda dormiam. Fui tomar banho e ela foi para cozinha começar a maratona de bolos que viria para o fim de semana. Depois de pronta, vi que minha vó queria sair de casa pra fazer algumas 'comprinhas' no supermercado, arrumar aquilo, ver isso ... Ainda eram 9h00 da manhã mas eu não me assustei. Assenti com a cabeça e fui perguntar o que ela queria fazer. Ela já foi tagarelando os mil planos que tinha em mente. Aceitei todos e chamamos um táxi para irmos 'varrer' a cidade juntas. O taxista já conhecia minha vó, fiquei contente. 
Nós fomos pro outro lado da cidade e a ponte que ligava as duas extremidades estava em reforma ainda. Tivemos que dar uma volta e tanto. Mas pra minha surpresa e certeza da minha vó o taxista cobrou metade do preço. 
Paramos na depilação, e o taxista nos esperou para nos trazer de volta ao centro da cidade, descobri que o cavalheirismo não morreu. Assim, seguimos para o supermercado, ela comprou tudo e mais um pouco das coisas que faltavam em casa. Simplesmente encheu dois carrinhos de comidas, coisas de limpeza, balas, chocolates, enfim, tudo que eu tinha direito.
Depois dela ter feito amizade com a moça que estava no caixa do supermercado e com o cara que colocava as compras na sacola fomos para uma loja porque ela queria me dar um presente. A linda da minha vó pagou-me duas camisetas e um top, ela queria me dar um óculos acima de tudo, mas eu não deixei. 
Paramos na casa de uns antigos amigos dela, tomamos café com biscoitos e relembramos dos tempos que eu tinha 1 a 2 anos e eles só falavam que eu tinha crescido muito, foi gratificante conversar com aqueles velhinhos. Eles nem queriam que fossemos embora, mas já havíamos conversado muito. 
Em seguida, fomos direto para a farmácia, e vi mais uma vez minha vó encher o carrinho. Foi engraçado dessa vez, confesso. 
Para irmos embora pegamos outro táxi que mesmo com o calor que estava não ligou o ar condicionado e deixou aquele vento quente entrar. Eu olhava pra minha vó e percebi que ela queria rir mas se manteve respeitosa. Contou sobre tudo o que fizemos de manhã ao taxista, na verdade não sei ao certo se ele queria ouvir, mas ela sentia-se feliz em partilhar tais fatos com ele. Sem esquecer que ela me contou histórias que eu jamais saberia que existiam ou acreditaria que fossem verdades.
Voltamos pra casa, meus irmãos já haviam acordado e perguntaram assustados onde tínhamos ido, afinal de contas já eram 13h30. Explicamos tudo e pedimos ajuda a eles para buscarem as compras no táxi que estava no térreo do prédio (já que o prédio não tem elevador). Tudo ocorreu como planejado. 
Logo depois almoçamos e passamos a tarde conversando, minha vó e eu, assistimos filme e rezamos o terço das 18h00 juntas pela TV. 
À noite eu mantive minha rotina com os amigos, saímos para conversar e tomar coca-cola. Quando voltei ela estava dormindo no sofá com uma coberta florida, me esperando eu creio. Acordei-a e conversamos um pouco, depois ela foi se deitar. Eu fui me trocar e tirar a maquiagem. Quando cheguei no quarto ela estava deitada na cama e eu sabia que aquele dia seria mais um dia como o de sexta-feira, dormiríamos na cama dos meus pais e acordaríamos talvez não cedo, mas dispostas a começar mais uma aventura de vó e filha. 

Friday, September 17, 2010

Traduza como quiser.

Talvez agora seja uma boa hora de você saber recomeçar e por as coisas nos lugares certinhos. Sem querer, as vezes a gente conta tanto com a ansiedade da situação que esquecemos de pensar pela razão. Não existem motivos concretos e convincentes o suficiente pra você mostrar pra todo mundo o quanto o desejo lúcido dentro de você se esvai com uma mera facilidade.
Pra que participar dessa vida que você sempre enjoa e troca de música quando for necessário? Pra que continuar se esforçando pra piorar? Pra que ter atitudes achando que a vida vai sempre corresponder positivamente pra você? Agora me responda o por quê? Traduza como quizer ...

Wednesday, September 8, 2010

Do português à inteligência.

Curiosa a aula de Português hoje. Não que eu goste da matéria, mas é que eu fiquei surpresa com a minha capacidade ligeira em completar frases, coisas do tipo que me assustam. Eu gosto da professora, mas nunca me interessei em me aprofundar na matéria, o que surpreende a muitos por que eu gosto de escrever (só que as aulas de redação são bem melhores). Foram as duas últimas aulas e, de repente passou num instante, já tinha acabado tudo quando notei que eu havia feito todos os quatro imensos exercícios, com um grau de dificuldade mediano (assim como fala o professor de Matemática).
Nada que torne minha quarta-feira pós feriado um pouco de diferente, penso eu. Mas, o que eu quero dizer mesmo é que eu aprendi a me deixar levar pelo relógio e não pensar no tempo, assim, eu faço tudo o que eu talvez não queira fazer, mas sei que é necessário e acabo conquistando um dia melhor. Poxa, hoje fez sol na hora do almoço, tá bom já.

Saturday, September 4, 2010

E ponto final.

Muitos deles, os escritores, se submetem a sempre escrever poesias sobre auto-ajuda, felicidade ou bem-estar. Mas a verdade é que cada um deveria saber procurar a sua felicididade sem precisar desses tipos de coisas, por que quem somos nós para julgarmos o que é, ou quem é a verdadeira felicidade de uma pessoa?
Pare de tirar a paciência das pessoas dizendo o que elas devem fazer. Sim, estamos nesse mundo para ajudarmos um aos outros, mas nem por isso temos total direito de impor um sorriso forçado em alguém.
Seja feliz e ponto final, quem sabe você também faça alguém feliz e assim reciprocamente.